Fotografia Kirlian

A Fotografia Kirlian ou Kirliangrafia é um  método de fotografia no qual um objeto é colocado sobre uma placa fotográfica conectada a uma corrente elétrica. Na realidade é um conjunto de técnicas fotográficas utilizadas para capturar fenômenos elétricos de descargas coronais.

Este método de fotografia foi descoberto em 1939 por Semyon Kirlian, existem centenas de variações desta técnica para captar o fenômeno. A Fotografia Kirlian tem sido objecto de investigações científicas e também em pesquisas em medicina alternativa.

Fotografia Kirlian

Foto Kirlian

A princípio o funcionamento é simples, um objeto é colocado em um chapa fotográfica que está ligado a uma fonte de alta tensão, uma imagem é produzido na chapa fotográfica quando a tensão é ligada.

A alta tensão é momentaneamente aplicada ao objeto, criando assim uma rápida exposição. A descarga de corona entre o objeto e a placa devido a alta voltagem é capturada pelo filme fotográfica. O resultado é a  uma fotografia Kirlian do objeto.

Fotografia Kirlian -
Fotografia Kirlian – Imagem: wikipedia.org

descarga de corona é uma descarga elétrica produzida pela ionização de um fluido nas redondezas de um condutor, quando um valor elétrico excede um certo valor, mas as condições são insuficientes para causar um arco elétrico completo.

Descarga de corona pode interagir com pequenas variações nas diferentes camadas de corante usado no filme, resultando em uma grande variedade de cores, dependendo da intensidade local da descarga.

Fotografias de objetos inanimados, como uma moeda, chaves e folhas podem ser feitas de forma mais eficaz por aterrar o objeto, o aterramento do objeto cria uma descarga de corona mais forte.

Foto Kirlian

A Fotografia Kirlian não requer o uso de uma câmera ou uma lente, porque é um processo de impressão de contato. É possível utilizar um eletrodo transparente em lugar da placa de descarga de alta tensão, permitindo uma captura da descarga de corona resultante com uma foto ou uma câmera de vídeo ou camera fotográfica digital.

Apesar de passar anos esquecida, na década de 70 o interesse pela investigação paranormal começou a crescer e até as grandes universidades americanas tinham laboratórios dedicados à pesquisa parapsicologia e com isso o interesse na fotografia Kirliana voltou com toda força.

Eles estudavam essa técnica, que supostamente dava a possibilidade de medir a aura de um ser vivo. Mas os cientistas logo chegaram a conclusão que as fotografias eram apenas uma ocorrência natural e não paranormal.

Já falamos sobre este assunto no artigo Eletrônica x Paranormalidade – Parte 2

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