Nova Eletrônica

Detector de Fantasma

Um de meus hobbies é o detectorismo, tenho até um blog sobre detectores de metal (um tanto desatualizado por falta de tempo). Nessa área vemos muitas coisas estranhas com varinhas que acham ouro e diamantes, detectores de longa distância, detectores de ouro iônico, entre outras coisas além da explicação da eletrônica, da física e até da psiquiatria.

Eu acho que para tudo existe um explicação, ou pelo menos uma teoria. Nada é inexplicável! Mas se existe varinhas que detectam ouro, então por qual motivo eu não posso publicar um artigo sobre detector de fantasma? Eu não acredito em fantasma, assombração ou entidade, acredito, mas quem sabe você precise de um detector de fantasma, ou um dia vai precisar de um.

O  Detector de Fantasma

Deixando as brincadeiras de lado, vamos ao que interessa, o detector de fantasma, que funcione de verdade!  Segundo os especialistas em fantasmas, por alguma razão inexplicável até agora, os fantasmas têm cargas elétricas.

O fantasma perturba o campo elétrico ao seu redor,  bingo, essa vai ser a forma de detectarmos os fantasmas, usando  um detector de mudança de carga. Este projeto é do site Area 50, um nome bem sugestivo para um projeto de caça fantasma.

O funcionamento do Detector de Fantasma

O circuito tem dois leds, um verde e outro vermelho, um para cargas positivas outro para cargas negativas. Os leds são controlados por dois amplificadores operacionais configurados como comparadores de tensão. Com os dois leds é mais fácil verificar as mudanças rápidas de cargas e detecta os “fantasmas”.

O eletrômetro FET isola a tensão na antena telescópica, já o gate do FET  é “semi-aterrado” por uma lâmpada de néon, as lâmpadas de néon contém  tório que as torna ligeiramente condutiva. Um capacitor de 22 pF é opcional e reduz o nível de interferências de 60 Hz da rede de energia residencial.

O resistor de  1 Mohm que também está no gate do FET  serve de proteção contra descargas estáticas quando a antena é tocado por alguma pessoa ou passa perto de algo eletricamente carregado (talvez um super fantasma).

A configuração do FET é chamado de “voltage follower” ou “seguidor de tensão”, em sua saída do FET a tensão chega a 1 ou 2 volts positivos. Essa tensão é acoplada através de um capacitor eletrolítico de 22 uF e chegando até 2,25 volts por conta das duas resistências de 10 Mohm.

Essa tensão é aplicado a dois amplificadores operacionais configurados como  comparadores, sendo usada  a entrada positiva de uma e a entrada negativa do outro. As outras entradas dos amplificadores operacionais comparadores  tem um ligeiro deslocamento produzido pelo resistor de 47k. Este mesmo resistor é que determina a largura da detecção.

O autor do projeto do detectar de fantasma deixa bem claro que as nossas casas estão cheias de interferências, que são provenientes dos fios e tomadas onde correm a rede AC de 60 Hz. Isso faz com que os dois LEDs acendam, já que a  tensão vai ultrapassar facilmente a janela de “largura” do circuito. Você pode aumentar o valor do resistor de  47k, isso pode resolver esse problema, mas como consequência vai acarretar uma diminuição da sensibilidade do detector.

O detector de fantasma

Algumas modificações podem ser feitas, como por exemplo, a redução do valor do capacitor de 22 uF, já que ele faz com que o detector demore para estabilizar quando algum tipo de  energia é detectada, acendendo o led por alguns segundos.

Esse capacitor deve ser um do tipo de tântalo ou de eletrolítico comum, mudar para um capacitor de 1 uF , cerâmico não-polarizado pode ser bom, a fim de conseguir a estabilidade mais rápida. Se você quer saber mais entre no site do criador do projeto.

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